Game
Over Riverside
Hoje meus amigos estamos com uma matéria de
mais uma banda conterrânea minha, isso mesmo estamos falando de Game Over
Riverside. Eu estive
falando com um dos membros da banda o baterista Leo Cima e ele me disse em
primeira mão tudo sobre a banda, sua historia projetos e discografia.
Historia
concedida pelo baterista Leo Cima
Éramos seis: a Game Over Riverside em um minuto.
A origem da Game Over Riverside data
de um pouco mais de quinze anos atrás, em 2002, quando seis mancebos da cidade
baixa decidiram encerrar as atividades das suas primeiras bandas e se fundiram
em somente uma para continuarem a fazer música rock autoral. A Los Vermes
Psicodélicos, a Paraphrenia e a Gang Bang ala Fetiche deram para Sérgio Moraes
(vocal), Leko Miranda (guitarra), John-John Oliveira (guitarra), André Gamalho
(guitarra), Ricardo Cidade (baixo) e Leonardo Cima (bateria) a base que
precisavam para investir na G.O.R. tempo e composições que desenvolviam naquela
época.
Depois de três anos de ensaio maturando o seu repertório, finalmente em janeiro
de 2005 o sexteto fez a sua primeira apresentação na cena rocker baiana. Uma
mistura de grunge, stoner, psicodelismo e britpop cantados em inglês foi
mostrada em um fim de tarde quente de um domingo no centro histórico de
Salvador. Já nesta ocasião, a banda mostrou que não somente o seu som chamava a
atenção da audiência, a sua performance explosiva dava o tom visceral que as
canções pediam e desde então passou a receber convites para outros eventos.
Foram um total de 23 apresentações ao longo de dois anos (um bom número
considerando as limitações da cena na época) até que o grupo decidiu parar as
atividades antes de poder ter gravado suas músicas.
Foram oito anos parados até que a vontade de tocar juntos novamente cresceu
dentro de cada um dos integrantes. Nesta volta, depois dos primeiros ensaios, o
baixista Ricardo Cidade se mudou para uma outra cidade fora da Bahia e o conjunto
precisou se reformular. Foi decidido manter a banda como um quinteto, mudando
apenas a função de André Gamalho, que nesse momento assumiu o baixo, deixando a
guitarra base para o vocalista Sergio Moraes. Nessa nova condição só precisava
voltar aos palcos para sentir se a vibe seria favorável, para ver se valeria a
pena continuar com as atividades da Game Over Riverside.
O show de retorno, no final de 2015,
atestou nos rapazes o prazer de fazer música ao vivo e este foi seguido por
vários outros até os dias atuais, alguns na condição de convidados e outros
organizando eventos. Em 2016 foi lançado o primeiro trabalho da banda, um EP
homônimo de seis faixas, exatamente a metade do repertório usado anos
antes. Produzido por André Araújo, a obra registra com bastante fidelidade a
sonoridade das composições sem que ambas perdessem contornos atuais. Ainda em
parceria com o mesmo produtor, no ano seguinte é lançado Empty, seu segundo EP
contendo a outra metade do repertório do conjunto, mais pesado e denso. Os dois
foram bem recebidos por público e crítica, sendo que Empty apareceu, no início
de 2018, na lista dos dez melhores discos produzidos na Bahia em 2017, segundo
a crítica especializada, no site El Cabong.
Em 2018, com a saída de John-John Oliveira, a G.O.R. continua a sua trajetória,
agora como um quarteto, mantendo o vigor das suas canções e desenvolvendo novas
composições para um novo trabalho, em mais uma nova fase de sua carreira,
escrevendo mais um capítulo da sua história.
Instagram: @gameoverriverside
E-mail: lcima_@hotmail.com, tratar com Leonardo Cima.
Da esquerda para a direita: André Gamalho, Leko Miranda, Sérgio
Moraes e Leonardo Cima. Foto: Fernando Fernandes.
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PALAVRAS DE AGRADECIMENTO DE LEO CIMA
"No mais, parabéns pela sua iniciativa em abrir um blog sobre o rock local. A cena daqui merece ter mais gente falando sobre ela, merece ter mais visibilidade. Desejo sucesso na sua trajetória e que o Metal Historys tenha vida longa!
Grande abraço e ROCKS!"
Leo Cima.
É Pessoal eis ai mais uma materia do the metal history
obrigado pelo carinho e apoio